Baseado no livro de Kate DiCamillo, A Elefanta do Mágico conquista o espectador de todas as idades porque investe em personagens com dilemas de origens múltiplas, inclusive diferentes estruturas familiares.
Não é apenas o menino protagonista que precisa acreditar que algo irá mudar a sua vida, mas todos que o cercam de alguma forma, e todos são adultos. Alguns deles têm desejos muito comuns e estão igualmente em situação de se agarrar a uma última esperança de provar que podem sim ainda mudar seus destinos. E isso é uma grande lição para nossas vidas, pois é a esperança que nos move diariamente.
O ponto de partida do filme é o poder da crença na magia, da fé no fantástico, de que algo surpreendente aconteça e transforme nossas vidas, assistir esse filme é renovar nossa fé e esperança.
Desde o início de sua projeção, é batido na tecla de que certas coisas são impossíveis e que é melhor deixar para lá. A Elefanta do Mágico não só nos dá essa brecha, como o roteiro vai para um lado de que certos feitos nunca poderão ser realizados. Essa é uma das graças desse longa.
Ao participar de três testes julgados impossíveis por todos, nosso protagonista mostra que, de uma forma não ortodoxa, elas podem, sim, ser realizadas. Basta ter vontade, foco, determinação e, por que não, uma ajuda sútil de terceiros e também com um pouquinho de mágica.
É um filme para público infantil, porém com grandes lições para nós adultos.
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